sábado, 29 de outubro de 2011

28/10

Última sexta-feira da viagem. Penúltimo dia em LA. Curso completo, hora de botar o turismo em dia. Ainda tinha duas coisas que queria conhecer antes de ir embora. Resolvi fazer as duas nessa sexta para deixar o sábado para o Johnny Depp e a arrumação das malas, que não vai ser fácil. A primeira era conhecer a praia. Pensamos em ir até Malibu, mas seriam 2 horas de viagem de ônibus, então fomos até Santa Mônica Beach. Para chegar lá precisamos pegar dois ônibus, mas estávamos com sorte e não tivemos que esperar quase nada por eles. O caminho já foi um passeio porque passamos por vários lugares que não tínhamos passado antes, como os estúdios da Fox. Graças ao nosso amigo google maps chegamos lá direitinho. A praia é bem bonita e o píer é super animado com videntes (tem muitas por aqui), dançarinas do ventre, palhaços, entre outros tentando ganhar a vida nesse país. No píer, tem um parque de diversões à moda antiga que era a cara daqueles primeiros encontros que vemos em filmes quando o cara ganha um bicho de pelúcia para a garota e eles tomam sorvete e comem algodão doce. Provavelmente muitas dessas cenas foram mesmo filmadas lá. De acordo com o guia de Los Angeles que meu amor comprou, lá fica a única roda gigante movida à energia solar do mundo! E claro que nós não perdemos a oportunidade de dar umas voltinhas nela e apreciar a vista da praia do alto. Pena que não conseguimos ver nenhum golfinho ou leão marinho. Da praia, fomos conhecer uma rua deliciosa cheia de lojas, restaurantes e cinemas, fechada para carros. Uma prima mais rica da Rua das Pedras de Búzios. De dia a rua é charmosa, mas quando escurece luzes acendem nas árvores e fica ainda mais bonito de se ver. Só falta a neve para nos sentirmos no Natal dos filmes. A praia de Santa Mônica é famosa pelo seu pôr do sol. Voltamos lá na hora certa para conferir e tirar fotos. Andamos mais um pouco pelas lojas e pegamos nossos ônibus de volta para a segunda parte do nosso dia. Em todos esses dias de viagem, o mais tarde que ficamos na rua foi no dia que assistimos Wicked, que chegamos de volta lá pra meia noite. Ou seja, não conhecemos a madrugada de nenhum dos lugares e agora era a hora. Toda sexta, o nosso albergue organiza uma ida a uma boite que começa com uma festa no próprio albergue. Mas não é qualquer ida. É uma saída em grande estilo numa super Limousine branca. E não era uma noite qualquer, mas uma festa de Halloween. Não podíamos deixar de ir. Como só descobrimos que seria festa de Halloween em cima da hora, não tínhamos comprado nenhuma fantasia. Tivemos que improvisar uma roupa mais dark e ir assim mesmo. A festa no albergue nós não aproveitamos muito porque chegamos tarde, mas a Limousine já era uma boite em si. Luzes verdes, música alta, pessoas pra lá de bêbadas se divertindo. Foi bem engraçado de ver e participar. Conhecemos dois brasileiros que estão em outra filial do nosso albergue. Entramos no clima e nos sentimos jovens de novo. Tudo bem, nós somos jovens, mas não tanto e não costumamos fazer esses programas que você precisa ser jovem para curtir. O Halloween aqui é o Carnaval no Brasil. As fantasias não tem necessariamente nada a ver com Halloween. No geral, parece que o objetivo principal das mulheres é usar o mínimo de roupa possível e o espírito é o de carnaval onde ninguém é de ninguém. Ainda bem que eu estava com meu namorado do lado de quem eu não podia desgrudar porque elas não estavam de brincadeira não. O espaço da casa noturna era muito bonito com três ambientes e uma pista de dança onde tocavam as exatas mesmas músicas que a gente ouviria se fosse em uma no Brasil. No palco, homens e mulheres se revezavam dançando para animar a galera. Todos dançavam muuuuito. Do tipo, impossível fazer esses movimentos nessa velocidade com esse salto alto. Os caras eram mais pro estilo hip hop de dança com aqueles passos de tirar o fôlego. Nos bares, mulheres serviam as bebidas vestidas com nada mais que lingerie. Não sei como elas aguentam o frio porque eu estava de sobretudo e numa boa. Nos divertimos pra caramba! Dançamos muito e aproveitamos a companhia um do outro como se não estívessemos sem nos separar há tantos dias. É bom mudar de ares de vez em quando. Curiosamente, a noite de Hollywood acaba cedo e às 2h a boite já estava fechando. Era também a hora combinada para a nossa Limousine nos buscar, mas ela atrasou uma meia hora. Conhecemos um dos caras que trabalha no nosso albergue que nos ensinou que eu sou coelho e o Alberto é dragão e que isso é bom. E que de acordo com o ciclo de 12 anos, esse é o meu ano de fazer acontecer. Chegamos de volta umas 3h e por isso foi impossível escrever aqui antes de dormir. Mas agora estou de novo atualizada e posso partir pro meu último dia.

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