terça-feira, 4 de outubro de 2011

04/10

Último dia em Orlando. Partimos cedo rumo ao único parque que faltava: o Animal Kingdom. Quem me conhece sabe que eu não sou lá muito chegada a animais. Eu gosto de “eu aqui e eles lá longe”, de preferência atrás da tela da televisão. Talvez por isso, tenha deixado esse por último. Mas, na verdade, todos eles são imperdíveis. E no reino animal não faltou aventura. Nossa primeira atração do dia foi um show chamado O Festival do Rei Leão. Tinha uma estética linda, as músicas eram do filme e são fantásticas e era um show cheio de acrobacias. Começamos muito bem. De lá, fomos assistir um 4D do Vida de Inseto com direito a mau cheiro e tudo e depois fomos em uma montanha-russa de dinossauros bem assustadora. Assistimos também a um show de 40 minutos do Procurando Nemo. Era todo de manipulação de bonecos. Fantástico! Pegamos um fast pass (que dá direito a entrar no brinquedo quase sem fila numa hora determinada) pra montanha-russa mais radical do parque e fomos pro safári. Mas o safári era totalmente de verdade! Os carros não tinham nenhuma proteção, eram abertos do lado e passavam pelos bichos muito de perto. Perto demais pro meu gosto! Quando passamos por um leão, eu quase não respirei. Não é a mesma coisa que ver os animais no zoológico, é outra experiência. Durante um momento da trilha, tivemos que ficar parados mais de 5 minutos porque tinham rinocerontes no meio do caminho e não dava pra passar nem businar pra eles saírem, né? O habitat era deles e a gente que esperasse. Muito tenso. Até porque eram três bichos enormes a centímetros de distância. Tendo sobrevivido, era a vez de ir na tal montanha-russa do Everest. Fiquei um bom tempo observando de fora as pessoas gritando na queda e quase quase desisti de ir. Mas eu não ia desistir depois de ter feito o Alberto ir no que ele tinha medo. O problema era que estava escrito que ela andava de ré no escuro em alguns momentos. Foi a mais radical de todas! Pior até do que ficar perto do leão. Gritei, gritei, gritei, sem medo de ficar com medo. A parte que andava de ré era mesmo a mais apavorante. Saí de lá em estado de choque. Mas valeu a pena. Um exercício e tanto para o coração. Depois dessa, fomos pra um show de pássaros treinados que tinha desde galinha até águia e condor. Cada voo lindo! Passavam bem pelas cabeças dos espectadores mostrando seus truques. Depois foi a vez de ir nas corredeiras onde deu pra molhar um bocado, mas não demais. Em todos esses dias de viagem, só pegamos chuva uma vez. Todos os dias de Orlando foram de sol e céu azul. Assistimos a parada do Mickey na selva e finalmente fomos almoçar. Já eram mais de 16h e a gente só tinha enrolado com batata e uma pipoca intragável que vinha numa lata linda. Foi a terceira maior aventura do dia porque acabamos parando num restaurante na parte da Ásia do parque e pedi um Orange Beef crente que ia vir um bifinho com molho de laranja tranquilo com as outras coisas que eu não queria separadas. Mas veio naquela caixa de restaurante chinês com tudo misturado e ainda por cima era apimentado. Eu parei de comentar, mas aqui quase tudo tem pimenta. Deve ser influência dos imigrantes mexicanos, mas tudo pra mim é suspeito de ser apimentado. Eu estava super de boa vontade de experimentar uma coisa nova, mas não deu pra comer muito não. Me deu até uma moleza gigante depois e não quis mais ir em nenhuma atração. Na verdade, já tinha ido em todas que fazia questão e esse parque fechava cedo. Demos uma passeada nas lojas e fomos pra área de transporte esperar o ônibus. Pra compensar os últimos dois dias, hoje chegamos duas horas e meia antes do horário combinado. Não tinha como pegar mais cedo e foi um pouco entediante esperar tanto fazendo nada tendo tanto coisa pra fazer ainda antes de dormir. Agora, depois de chegar e escrever aqui, vou arrumar as malas pra sair cedinho amanhã pro aeroporto. Próxima parada: Hollywood!!!!

2 comentários:

  1. Adorando o diário de viagem. Seguingo o blog como alelubets... Alessandra, da Villa Lobos. bjks!
    Tenho um blog tbm (moda e afins)http://alelubets.blogspot.com/

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  2. Várias coisas pra falar deste dia:

    A primeira é as máscaras e esculturas das lojas da Disney. Especialmente no Epcot e no Animal Kingdom. No Epcot, em cada país, tinham lojas (óbvio) que vendiam coisas que representassem cada país. No México, por exemplo, tinham pequenas esculturas, esculpidas por artistas mexicanos, de animais típicos do méxico. Lindas.
    Mas fora de série mesmo, foram no Animal Kingdom. Máscaras de madeira, representando rostos de girafas, zebras, elefantes, tigres e outros animais típicos da savana esculpidos por etíopes de tribos praticamente inacessíveis.
    Fantástico.


    A segunda é sobre a montanha russa do Everest. A história do brinquedo é que um Iéti está sequestrando pessoas, e você entra em um trem de minas de extração de minerais para ir salvar essas pessoas. A montanha russa é dentro de uma estrutura que imita o Everest, mas a queda final, íngreme demais, ficava fora da estrutura, e as pessoas no parque só viam as pessoas no brinquedo caindo.
    Bom. Quando embarcamos, o medo da Marcela já tinha me deixado com medo também, mas dois caras na nossa frente pareciam bem descontraídos. Eu estava com inveja deles, tenho que admitir.
    A montanha russa andava devagarinho por dentro da montanha, até o Iéti aparecer, e carrinho sair desembestado. Nesse momento, subindo, vimos uma luzinha no fim do túnel. Era o Sol. Embaixo da gente. E quando chegamos lá em cima do mundo, paramos. Nada de queda. E ficamos. E ficamos. E ficamos.
    E.
    Ficamos.
    E os caras na nossa frente, antes descontraídos, agora rezavam para todos os deuses que conheciam, e na frente dos caras da nossa frente, se via o trilhos da montanha russa. Quebrados. Torcidos para cima. Terminavam no céu. E o Iéti ria.
    "Se eu não estivesse tão preocupado com a minha vida, poderia até rir dos caras da nossa frente." Quando pensei isso, caímos.
    Não pra frente, como esperado, mas pra trás. De costas, no escuro da montanha. E gritamos, sem ver nada. E gritamos por nossas vidas.
    E gritamos alto o suficiente, porque de repente o carrinho parou. Mas o carrinho parou no escuro, bicho. E os olhos do Iéti apareceram, malignos.
    E um dos dois da frente choraram. E nós caímos. E caímos, e não paramos de cair, e saímos da montanha, e continuamos caindo, e caindo, e, por fim, caímos. No fim, consegui rir.

    A terceira, e última é que a sensação que se dá, ao visitar todos os parques da disney, é a seguinte: Os caras são os melhores em tudo o que fazem. ponto.

    dito isso, digo:
    Post PER-FEI-TO amor!
    TE AMO!

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