terça-feira, 1 de novembro de 2011

29/10

Último sábado da viagem. Último dia em Los Angeles. Acordamos bem tarde já que tínhamos ido dormir às 4h. Alberto começou a arrumar as malas dele porque o processo dele é bem demorado e envolve primeiro transformar tudo num caos total, enquanto eu escrevia o que tinha acontecido no dia anterior e pesquisava algumas coisas. Umas 14:30 fui chamá-lo no quarto, que a essa altura mal dava pra entrar de tanta bagunça, para irmos almoçar antes de ir ao cinema. O almoço foi no nosso querido Farmers Market. Um crepe que tínhamos comido outro dia e que valia a pena repetir. Apesar do filme ter estreado no dia anterior e ser com o Johnny Depp, foi muito fácil de comprar os ingressos. Eu acho que já estava um pouco cansada de fazer esforço mental porque perdi mais do inglês do que deveria. Deu pra entender o filme, mas com certeza poderia ter sido melhor se tivesse entendido tudo. Não é a melhor atuação dele, mas ainda é ele. Lindo de tão talentoso. Ficamos sabendo que ele vai filmar um projeto pra Disney estilo western onde vai ganhar simplesmente 25 milhões. Não é pra qualquer um. Mas quem sabe um dia eu chegue lá. Depois do cinema, compramos uma lata de leite condensado pra fazer nosso último brigadeiro de albergue e um pote de Hagen
Dazs de despedida, inacreditável de gostoso. O sabor era chocolate com marshmalow e amêndoas. Pena que no Brasil custa uma fortuna. Nada que eu não possa pagar quando estiver ganhando 25 milhões por filme. Voltamos pro albergue para encarar o desafio das malas. Eu até tentei esperar meu amor acabar de arrumar as dele pra ter espaço para arrumar as minhas, mas ainda bem que desisti porque ele acabou ainda depois de mim. O problema é que tínhamos que fazer o milagre da multiplicação do espaço. Parece que perdemos a linha nas compras. Mas os preços das coisas eram irresistíveis. Enfim, devíamos ter trazido menos coisas para termos mais espaço de reserva. A minha sorte foi que tinha comprado outra mala de mão bem maior do que a que eu tinha usado na ida. Ainda assim quase que não coube. Depois de tudo arrumado, nosso quarto tinha montanhas de caixas e sacolas plásticas. Produzimos uma imensa quantidade de lixo. Quando saímos do Brasil, tínhamos que respeitar o limite de peso de bagagem de 23kg porque faríamos uns voos domésticos. Na volta, podíamos carregar 32kg em cada mala e ainda assim estávamos com medo de ultrapassar. O Alberto conseguiu uma balança emprestrada no albergue. Isso já era pra lá de meia noite e graças a Deus nossas malas estavam dentro do limite. As minhas estavam tranquilas, mas as dele no limite do limite. Minha real preocupação era que a mala de mão nova era maior do que o que dizia no site que era permitido. E se eu tivesse que despachá-la também, teria que pagar uma taxa de $85. Tiramos algumas coisas dessa mala e tranferimos para as outras para ver se as dimensões diminuiam, mas elas continuavam maiores do que deviam. Só me restou rezar pra deixarem passar e afogar a ansiedade no brigadeiro, no sorvete e na pipoca. Só conseguimos ir dormir às 2h, mas com tudo pronto para o dia seguinte e com o despertador ligado para às 9h.

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